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Câncer de mama: sintomas, causas e tratamentos

Por Anônimo as 10:24 - 7/10/2021 Saúde

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Quando algumas células da mama se tornam anormais e começam a se dividir de maneira descontrolada, ocorre o que chamamos de câncer de mama. Atualmente, segundo dados do Ministério da Saúde, a doença representa cerca de 28% dos casos novos de câncer em mulheres no Brasil, sendo a neoplasia maligna mais comum entre o público feminino. 

Para entender melhor essa doença e facilitar a identificação, neste artigo preparamos um guia completo sobre o câncer de mama: o que é, principais sintomas, tipos, processo de diagnóstico e, claro, quais são os tratamentos mais utilizados atualmente. Continue a leitura para conferir!

O que é o câncer de mama?

O câncer de mama é uma doença causada pelo crescimento anormal e descontrolado de células mamárias. Na maioria dos casos, ele tem início nas glândulas que produzem leite (lóbulos) ou nos canais que o transportam até o mamilo (dutos), podendo, com o tempo, se espalhar para outras partes do corpo.

Esse tipo de câncer é um dos mais comuns entre as mulheres, afetando milhões ao redor do mundo. No Brasil, por exemplo, ele representa cerca de 29% dos casos novos de câncer a cada ano, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA).

Dia Mundial de Combate ao Câncer de Mama: conscientização e prevenção

Todo dia 19 de outubro é celebrado o Dia Internacional de Combate ao Câncer de Mama. A data representa uma oportunidade para unir esforços na luta contra a doença, com o objetivo de reduzir sua incidência e ampliar o acesso ao diagnóstico e tratamento.

A data começou a ser comemorada na década de 1980, quando a American Cancer Society lançou a campanha “Laço Cor-de-Rosa” (“Pink Ribbon”), adotando o laço rosa como símbolo da conscientização sobre o câncer de mama.

Câncer de mama: sintomas e sinais para se atentar

Reconhecer os principais sintomas de câncer de mama é fundamental para diagnosticar e tratar a doença precocemente. Isso porque, quando detectado nos estágios iniciais, esse tipo de câncer tem uma taxa de sucesso significativamente maior no tratamento.

Embora cada caso seja único, existem sinais comuns que podem indicar a presença da doença. Por isso, se atente a:

  1. Inchaço na mama, com alteração no tamanho ou formato.

  2. Secreção no mamilo sem relação com a amamentação.

  3. Irritação ao redor do mamilo, com vermelhidão, coceira ou ardência.

  4. Presença de pequenas feridas ou lesões na mama.

  5. Afundamento ou retração em alguma região da mama, alterando o contorno.

  6. Caroço perceptível ao toque na mama ou na axila.

  7. Veia dilatada ou aumento de volume em uma das mamas.

  8. Dor nas mamas ou nas axilas, mesmo fora do período menstrual.

  9. Vermelhidão, descamação ou rachaduras no mamilo.

  10. Alterações na textura da pele da mama, com covinhas ou ondulações que lembram a casca de uma laranja.

Leia também: Mito ou verdade? Câncer é hereditário?

Câncer de mama em homens: raro, mas possível!

Embora raro, o câncer de mama também pode afetar homens, representando cerca de 1% dos casos da doença, segundo dados do Ministério da Saúde. Apesar do tecido mamário masculino ser menor, ele pode desenvolver tumores malignos, especialmente em homens mais velhos ou com histórico familiar.

É importante frisar que essa baixa incidência gera a falsa crença de que os homens estão imunes à doença, o que pode atrasar o diagnóstico e o tratamento. Por isso, é fundamental se atentar a qualquer sinal ou sintoma suspeito nas mamas, além de procurar orientação médica para avaliação precoce e possível diagnóstico correto.

Tipos de câncer de mama e suas características

O câncer de mama não é uma doença única, mas sim um conjunto de diferentes tipos, cada um com suas próprias características. Conheça a seguir, quatro dos principais tipos e informações sobre prevenção e diagnóstico:

1. Carcinoma Ductal In Situ (CDIS)

Considerado uma forma pré-cancerosa ou não invasiva, esse tipo de câncer de mama permanece restrito aos ductos mamários. Apesar de não invadir tecidos vizinhos, o CDIS aumenta significativamente o risco de evoluir para um câncer invasivo caso não seja tratado adequadamente.

2. Carcinoma Ductal Invasivo (CDI)

É o tipo mais comum, começa nos ductos mamários e tem a capacidade de se espalhar para outras partes do corpo. O tipo CDI representa cerca de 80% dos casos, segundo o Oncoguia, e, geralmente, se manifesta como um nódulo palpável que pode ser detectado por meio de mamografias regulares.

3. Carcinoma Lobular Invasivo (CLI)

Menos comum, o carcinoma lobular invasivo se desenvolve nos lóbulos produtores de leite. Por se espalhar de forma menos definida, o CLI costuma ser mais difícil de detectar em exames físicos e mamografias, o que pode atrasar o diagnóstico e torna a vigilância ainda mais importante.

4. Câncer de mama inflamatório

Quando o assunto é qual o tipo de câncer de mama mais grave, o inflamatório é considerado raro e agressivo, caracterizado por muita vermelhidão e inchaço na mama. Devido à sua natureza mais acelerada e invasiva, o tratamento requer intervenção médica rápida para aumentar as chances de controle da doença.

Como é feito o diagnóstico do câncer de mama?

O diagnóstico precoce do câncer de mama é essencial para aumentar as chances de um tratamento bem-sucedido. Isso porque, quando detectado nos estágios iniciais, as opções de tratamento tendem a ser mais variadas e menos invasivas, resultando em um prognóstico mais favorável.

Confira a seguir as principais abordagens utilizadas atualmente:

  • Mamografia: um dos melhores métodos para a detecção da doença. De forma geral, recomenda-se que mulheres a partir dos 40 anos façam o exame todos os anos ou a cada dois, conforme orientação médica e histórico familiar.

  • Ultrassonografia: utilizada frequentemente como complemento à mamografia, especialmente em mamas densas, ajuda a distinguir entre cistos e tumores sólidos.

  • Ressonância magnética (RM): indicada para pessoas com alto risco de câncer de mama, como aquelas com mutações genéticas BRCA1 ou BRCA2 (associadas ao maior risco de desenvolver a doença), oferece uma visão detalhada dos tecidos mamários.

  • Biópsia: realizada para confirmar a presença de células cancerígenas quando uma anormalidade é detectada. Existem diferentes tipos de biópsias, como a biópsia por agulha fina ou core biopsy, dependendo da situação clínica.

Lembrando que a adoção de uma abordagem proativa e a realização de exames regulares devem ser feitas com orientação e acompanhamento médico — visando avaliar o risco individual e indicar o plano de rastreamento mais adequado para cada caso.

Leia também: Coisas que talvez você não saiba sobre a Mamografia

Qual exame de sangue detecta câncer de mama?

No geral, exames de sangue não são o método principal para detectar o câncer de mama — para isso, o mais eficaz é fazer exames de imagem e biópsias. 

No entanto, alguns testes sanguíneos são úteis para acompanhar ou avaliar a doença, como os chamados marcadores tumorais, os quais são substâncias produzidas por certos tipos de câncer. 

Basicamente, a medição desses marcadores ajuda a acompanhar a resposta ao tratamento e a detectar se a doença voltou (recidiva).

Câncer de mama: tratamentos e abordagens mais utilizados

Receber um diagnóstico de câncer de mama certamente não é fácil, porém, felizmente, a medicina moderna oferece uma variedade de abordagens que trazem mais esperança e segurança às pessoas diagnosticadas com a condição.

Os principais tratamentos para câncer de mama incluem:

  • Cirurgia: ainda é uma das abordagens mais comuns, variando desde a lumpectomia (remove somente o tumor), até a mastectomia (pode envolver a remoção total da mama).

  • Radioterapia: utilizada para destruir células cancerígenas remanescentes após a cirurgia. A radioterapia moderna é mais precisa, minimizando danos aos tecidos saudáveis e melhorando a qualidade de vida da pessoa.

  • Quimioterapia: tratamento sistêmico que visa eliminar células cancerígenas que possam ter se espalhado pelo corpo. Os regimes mais novos são menos tóxicos e costumam ser combinados com medicamentos para reduzir os efeitos colaterais.

  • Terapias alvo: são projetadas para atacar especificamente as características das células cancerígenas. Terapias que visam o receptor HER2 são eficazes em tipos agressivos de câncer de mama, por exemplo.

Há como prevenir o câncer de mama?

A prevenção do câncer de mama é um processo contínuo, no qual pequenas mudanças no estilo de vida podem ter um grande impacto. Entenda como você pode “fortalecer sua saúde” e se proteger contra a doença:

1. Adotar hábitos saudáveis

Manter uma alimentação equilibrada, rica em frutas, vegetais e grãos integrais, ajuda a fortalecer o sistema imunológico e manter a saúde em dia. Além disso, a prática regular de exercícios físicos pode diminuir significativamente o risco de câncer, por ajudar a regular os hormônios e a reduzir a inflamação no organismo.

2. Realizar o autoexame

Outra maneira de prevenção do câncer de mama é realizar autoexames mensais para identificar qualquer alteração suspeita nos seios. Você pode fazer essa avaliação das mamas em 3 momentos diferentes:  

2.1. Em frente ao espelho

  • Fique em frente ao espelho, sem roupa, com as mãos na cintura.

  • Observe o tamanho, formato e contorno das mamas, além da pele, aréola e mamilo. 

  • Veja se o sutiã deixa marcas em somente uma das mamas, o que pode indicar inchaço. 

  • Depois, deixe os braços ao lado do corpo e examine novamente as mamas.

  • Por fim, levante os braços e verifique se há alguma alteração. 

2.2. Apalpação em pé no chuveiro

  • Com a coluna reta, coloque a mão esquerda atrás da nuca, com o cotovelo apontado para cima.

  • Com a ponta dos dedos da mão direita, deslize pela mama esquerda, fazendo movimentos circulares firmes, porém suaves, começando na axila em direção ao mamilo.

  • Durante a apalpação, observe se há áreas mais densas ou caroços.

  • Repita os movimentos circulares na região da axila, verificando a presença de nódulos palpáveis.

  • Em seguida, troque a posição dos braços e repita o procedimento na mama direita.

2.3. Apalpação deitada(o)

  • Deite-se na cama, colocando um travesseiro fino sob o ombro esquerdo e leve a mão esquerda para trás da cabeça.

  • Com a mão direita, apalpe a mama esquerda fazendo movimentos circulares com a ponta dos dedos, verificando qualquer anormalidade.

  • Em seguida, inverta a posição e repita os passos na mama direita.

3. Fatores de risco e redução

Além disso, entender os fatores de risco e como reduzi-los pode ser um passo importante para prevenir o câncer de mama. Entre os mais frequentes estão:

  • Idade: após os 50 anos.

  • Histórico pessoal de câncer: diagnóstico anterior de câncer em algum momento da vida.

  • Histórico familiar e genético: parentes de primeiro grau que tiveram a doença, mutações genéticas herdadas, etc.

  • Alterações hormonais: primeira menstruação precoce, menopausa tardia, etc.

  • Estilo de vida: sedentarismo, consumo excessivo de álcool, tabagismo, etc.

Neste artigo, vimos informações essenciais sobre o câncer de mama, incluindo os tipos, sintomas, fatores de risco e formas de prevenção. Continue acompanhando o blog das Farmácias Nissei para conferir outros conteúdos relacionados à saúde e bem-estar.

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Leia também: Você sabe como prevenir o câncer?

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