Autoexame: mito ou verdade?

Ainda que popularmente indicado, método não exclui necessidade da procura por atendimento médico quando necessário 

Neste mês de conscientização sobre o câncer de mama, o Outubro Rosa, muito tem se falado sobre a importância do diagnóstico precoce. Entre as principais medidas para isso, o autoexame — tentativa de identificar estágios iniciais do câncer de mamas — está estre as principais recomndações. Mas será que o método realmente é o  mais indicado?

De acordo com o Ministério da Saúde, o procedimento não substitui o exame clínico, uma vez que não é capaz de identificar lesões pré-malignas, lesões muito pequenas ou antes de se desenvolverem para um tumor. Desta forma, ao se apalpar e não sentir nenhuma alteração, pode acontecer de diversas mulheres deixarem de procurar atendimento médico e não realizarem os exames próprios para a detecção. Assim, a demora e possíveis falhas no rastreamento podem contribuir para o aumento dos níveis de mortalidade.

Por isso, a orientação é conhecer o próprio corpo. Ainda segundo o Ministério da Saúde, as mulheres devem apalpar as mamas sempre que se sentirem confortáveis, a qualquer tempo, sem nenhuma recomendação técnica específica ou periódica. Assim, seja durante o banho, troca de roupas ou em outros momentos íntimos do dia a dia, as mulheres podem apalpar a região do seio e das axilas. Caso sinta alguma anormalidade, deve procurar um especialista.

Já para mulheres entre 50 e 69 anos, a recomendação é que se faça o acompanhamento médico e a realização de exames, como a mamografia de rastreamento, periodicamente, a cada dois anos, mesmo que não tenham outros sintomas. Além disso, manter hábitos saudáveis com a alimentação, prática de atividades físicas, redução do consumo de bebidas alcoólicas e controle de peso podem reduzir as chances de desenvolvimento de câncer.

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