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Precisamos falar sobre endometriose

Há Por Anônimo as 20:20 - 11/03/2021 Beleza

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Cólica aguda, dor na hora de urinar e fluxo menstrual exagerado podem ser sinais do problema, que atinge mais de 170 milhões de mulheres no mundo e pode impedir a gravidez

Doença crônica que afeta 15% das mulheres no Brasil, ou sete milhões, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), a endometriose é a presença de tecido endometrial, que reveste a cavidade uterina, fora do útero. E quando atinge a área externa, partes desse tecido podem ir para o ovário, trompas e outros órgãos, e nessas outras áreas, continua a crescer. Já no ciclo menstrual, inicia um processo de descamação, seguindo o fluxo do endométrio que não se descolou da parte interna do útero.

Como resultado, cólicas muito fortes, fluxo menstrual exagerado ou irregular, exaustão, dor crônica na região pélvica, incômodo ao urinar e a possibilidade de problemas para a gestação. Ainda de acordo com a OMS, a doença afeta atualmente mais de 170 milhões de mulheres em todo o mundo, e responde pela metade dos casos de pacientes que não conseguem engravidar. Estudos revelam que o risco de desenvolvimento de câncer no ovário a partir do problema existe, mas é pequeno.

As causas da endometriose ainda são desconhecidas, mas a medicina já encontrou indícios do que pode ser a origem do problema. A genética pode ser uma delas, já que se sabe que a doença é mais comum em mulheres que tenham familiares diretos que enfrentaram a doença. Outra possibilidade é a transformação de células que cobrem os órgãos abdominais em outras estruturas a partir de inflamação ou estimulação hormonal. 

Atenção aos sinais

A questão é que muitas vezes o problema passa despercebido por mulheres que entendem as dores e o incômodo como parte dos sintomas normais do ciclo menstrual. Há ainda o risco do diagnóstico equivocado, o que pode atrasar o início de um tratamento adequado.

Assim, ao primeiro sinal de cólicas agudas, de dor no ato de urinar e fluxo menstrual desregulado, procure um ginecologista. O tratamento pode ser necessário durante todo o período de fertilidade da mulher, até chegar à menopausa. E varia de acordo com os sintomas, os planos para gravidez e a fase da endometriose.

Caso tenha o diagnóstico confirmado, a Nissei conta com algumas opções de medicação para o tratamento: combinações hormonais como Allurene, Dienogeste, Diane e DIU (Mirena, Alurax).

O tratamento costuma envolver anti-inflamatórios não esteroides para aliviar a dor, medicamentos para reduzir a atividade do ovário – como contraceptivos orais (progestina, por exemplo), danazol (hormônio masculino sintético), – e, em casos moderados ou graves, remoção ou eliminação do tecido endometrial ectópico e dos endometriomas. O que é feito via procedimento cirúrgico, por uma laparoscopia abdominal, através de uma incisão pequena na região do umbigo. 

Ainda que a causa da endometriose não seja totalmente definida, uma maneira de reduzir os riscos de enfrentar o problema é adotar hábitos saudáveis. Então, dê preferência a uma dieta balanceada, rica em fibras, proteínas e vitaminas. Beba pelo menos dois litros de água por dia e não se esqueça de praticar atividade física regularmente.

A Nissei possui uma variedade de medicamentos para cólicas menstruais, além de outros produtos como bolsas térmicas, que podem ser usadas em temperaturas frias ou quentes para aliviar a dor e o incômodo. Para saber mais, procure a unidade mais próxima ou acesse nosso site. E em caso de suspeita de endometriose, consulte um médico especialista. 

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