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Seus cabelos são o que você quiser
Há Por Anônimo as 17:44 - 2/03/2021 Beleza
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Padrões estéticos determinados podem anular personalidades e a pluralidade. Suas mechas podem ser um ato de empoderamento
Cabelo é a moldura do rosto, já diz um ditado antigo, que serve para lembrar não apenas dos cuidados que os cabelos exigem, mas também o que eles dizem da personalidade de cada um. Mas se de fato o ditado popular ainda vale, qual a moldura certa para cada tipo de rosto? Isso quem decide é você.
Padrões de beleza impostos com base em critérios questionáveis parecem servir apenas para, ainda que sutilmente, desqualificar diferenças e representatividades. Quando se defende, no caso dos cabelos, que alguns poucos tipos de corte, textura ou uma paleta reduzida de cores são o que você deveria usar, é porque um universo quase infinito de possibilidades está sendo colocado de lado. Tudo para valorizar uma estética baseada em parâmetros meramente comerciais.
Então, se o cabelo é a moldura do rosto, usá-lo da maneira que mais te agrada é o correto. Seja claro, escuro, grisalho, branco, colorido, liso, cacheado, crespo, comprido, curto. O importante é que ele seja do jeito que você escolheu e que ele revele um pouco de quem você é. A valorização da beleza preta, da terceira idade, de etnias distintas – e, por que não, de histórias vividas – passa também pela aceitação das características naturais do cabelo.
Transição capilar
Um dos assuntos já recorrente entre as mulheres é a transição capilar: abandonar tratamentos químicos, como relaxamento, alisamento e outros para assumir a textura natural dos cabelos, seja crespo, cacheado ou grisalho. Influencers estão cada vez mais engajadas na luta pelo empoderamento feminino e incluíram nessa luta o rompimento com padrões estéticos impostos por um modelo que não representa o real.
Mulheres que assumem seus fios brancos costumam enfrentar olhares estranhos e comentários pouco apropriados relativos à idade. O que não acontece com os homens – para eles, o grisalho acrescenta charme e certo atestado de experiência; para elas, é como se reforçasse apenas que o tempo passou, e certo desleixo. A mesma coisa acontece com mulheres que decidem usar cortes mais curtos; se em muitos casos são vistas como menos femininas, ou que pensam mais na praticidade do que na vaidade, homens de cabelos compridos não são necessariamente vistos como menos masculinos ou descuidados.
Quanto aos crespos e ondulados, infelizmente já foram classificados como inadequados para determinados ambientes, e chegaram a custar o emprego de mulheres que resistiram a adotar o liso como padrão único. Atualmente (e deveria ter sido assim sempre), realçam a beleza de mulheres, a diversidade como fator fundamental para a formação de uma sociedade saudável e simbolizam a história de resistência e luta diária de quem ainda hoje se vê alvo de preconceito.
Então, aposte no que sua consciência diz e deixe que seus cabelos sejam aquilo que você quiser. Ser livre de padrões estéticos que não dizem nada sobre indivíduos ou sobre a cultura de um país é também uma forma de empoderamento.
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