Quarentena, isolamento e distanciamento: qual a diferença?

Formas de afastamento podem variar conforme cada caso; entenda como funciona a recomendação em relação ao COVID-19

Em meio à pandemia do Covid-19, muito tem se falado sobre diversas formas de isolamento, distanciamento e até mesmo quarentena. Mas, você sabe a diferença entre as formas de afastamento? Ainda que tenham como objetivo reduzir a transmissão do vírus e o número de infectados, elas não são a mesma coisa.

No caso do distanciamento social, a principal medida é evitar aglomerações. Assim, além de evitar sair de casa para trabalhar ou passear, é importante evitar contato com um grande fluxo de pessoas, como em ônibus ou supermercados. Além disso, medidas como o cancelamento de eventos como shows, jogos de futebol e o fechamento de comércios, também podem ser tomadas. Assim, quanto melhor for o contato com outras pessoas, menores serão as chances de contaminação.

Semelhante ao distanciamento, o isolamento horizontal também não faz distinção de grupos: idosos, portadores de doenças crônicas, adultos, jovens e crianças devem permanecer em casa. Desta forma, todos evitam o contato com o vírus e, assim, sua proliferação, já que pessoas que não estão em grupos de risco são potenciais transmissores.

Já o chamado isolamento vertical é destinado para quem faz parte dos grupos de risco, como idosos e pessoas com doenças pulmonares, ou apresenta sintomas como tosse, febre ou algum outro de contaminação. Geralmente feito sob recomendação médica, objetivo é separar indivíduos doentes, a fim de evitar que transmitam o vírus, além dos grupos mais vulneráveis, evitando que sejam contaminados.

Para ambos os casos, o isolamento pode ser feito em casa, mas sempre mantendo distância de familiares e, se possível, não compartilhar cômodos ou objetos da casa. Em quadros de sintomas com maior intensidade, os pacientes devem procurar um hospital para fazer seu isolamento. Atualmente, o período recomendado varia de sete a 14 dias.

Por outro lado, estabelecida por autoridades governamentais e órgãos de saúde, a quarentena pode ser entendida como uma medida preventiva, que visa a garantia da funcionalidade dos hospitais. sem superlotação Assim, a ação visa separar pessoas doentes e, principalmente, saudáveis em suas casas, evitando que sejam contaminadas pelo vírus.