Gordura na região abdominal é especialmente perigosa

Ninguém precisa ter um corpo de capa de revista, mas a atenção a alguns aspectos da aparência podem ajudar também na cuidado com a saúde. É o caso da gordura abdominal, que pode estar associada ao aumento do risco de desenvolver problemas cardiovasculares, resistência à insulina e diabetes tipo 2 e apneia do sono.

Isso acontece porque a gordura na região do abdômen é composta por dois tipos diferentes, a gordura subcutânea e a gordura visceral. Essa última está localizada numa região mais profunda, ao redor dos nossos órgãos internos, e é ela que está principalmente associada aos riscos mais sérios à saúde.

Homens tendem a acumular mais gordura abdominal do que mulheres. Neles, a gordura visceral pode influenciar a produção de testosterona. Esse hormônio que está associado, entre outras coisas, com a distribuição adequada da gordura pelo corpo.

A única forma de medir a gordura abdominal com precisão é por meio de exames de imagem. No entanto, como esses resultados custam caro e levam tempo, médicos normalmente calculam o percentual de gordura visceral a partir do total de gordura corporal – cerca de 10%, de acordo com a Faculdade de Saúde de Harvard.

Exercícios físicos, mudanças na dieta e no estilo de vida são armas poderosas na hora de lutar contra a gordura visceral.