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Envelhecer é um privilégio, não um problema
Há Por Anônimo as 18:52 - 25/03/2021 Beleza
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Em uma sociedade que ainda não se livrou do machismo, mulheres sofrem com as marcas do tempo. Mas elas já reagem ao rejeitar padrões estéticos distantes do real
“Os sonhos não envelhecem”, canta Flavio Venturini na música “Clube da Esquina II”, do disco Noites com Sol (1994). De fato, alguns sonhos permanecem como são. Outros são renovados, às vezes substituídos. Mas seres humanos não; esses, envelhecem. É parte do ciclo natural da vida. E isso precisa ser entendido como é em sua plenitude: um processo natural.
Se estamos diante de algo natural, por que sinais físicos do envelhecimento se transformam em um problema, sobretudo para as mulheres? Segundo números da ONU (Organização das Nações Unidas), em 2019, eram 962 milhões de pessoas em todo o mundo com mais de 60 anos. Até 2030, serão 1,4 bilhão, se as estimativas da entidade se confirmarem.
Em sua pesquisa “Corpo, envelhecimento e felicidade”, a antropóloga Mirian Goldenberg ouvi 5 mil homens e mulheres entre 18 e 69 anos. E constatou que, diferentemente dos homens, as mulheres começam a se preocupar com a velhice logo após completarem 30 anos. Isso acontece, avalia a antropóloga, porque a mulher é muito mais cobrada por sua aparência. Ainda que mudanças tenham alcançado nossa sociedade e a transformado para melhor, a mulher ainda é mais valorizada por sua forma física, enquanto os homens estão mais ligados à carreira profissional, dinheiro e status. Para ela, as marcas do tempo nos homens, como as rugas, os cabelos brancos e o ganho de peso, não despertam as mesmas cobranças do que quando são observadas em mulheres.
O lado positivo dessa preocupação maior do universo feminino, entende Mirian, está no fato de que elas acabam chegando à terceira idade com mais saúde do que eles, já que costumam ir a diversos tipos de médicos, rotina que acaba agindo como forma de prevenção.
A pressão social sobre as mulheres faz com que o Brasil seja líder no ranking de cirurgias plásticas. De rinoplastia a lipoaspiração, passando até por procedimentos em áreas íntimas. Segundo dados da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (Isaps, na sigla em inglês), 86,2% das cirurgias plásticas realizadas em todo o mundo são em mulheres. As “preferidas” são o aumento dos seios (15,8%), lipoaspiração (14%) e cirurgia da pálpebra (12,9%). Boa parte dessa busca por cirurgias estéticas está ligada à pressão que as mulheres recebem para que estejam sempre jovens. Como se o tempo não passasse.
Mas as mulheres já estão assumindo os cabelos grisalhos como um símbolo de libertação de padrões que não correspondem ao mundo real, e isso é uma vitória. Celebrar a passagem dos anos como um processo natural, que traz consigo mais experiência, maturidade e sabedoria, é algo que precisa estar na agenda da sociedade, porque é isso que de fato representa.
Em participação na série Diálogos na USP, publicada no site do jornal da universidade, Marília Louvison, médica sanitarista e professora da Faculdade de Saúde Pública da USP, sintetizou toda a questão em uma frase: “temos que pensar como envelhecer bem, e não como não envelhecer”.
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