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Dia Mundial da Conscientização do Autismo

Por Anônimo as 10:00 - 2/04/2023 Infantil

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O dia 2 de abril foi criado e definido como o Dia Mundial da Conscientização do Autismo, uma data voltada para a conscientização sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA). 

 

O que é?

O transtorno do espectro autista (TEA) é um distúrbio do neurodesenvolvimento caracterizado por desenvolvimento atípico, manifestações comportamentais, déficits na comunicação e na interação social, padrões de comportamentos repetitivos e estereotipados, podendo apresentar um repertório restrito de interesses e atividades.

 

Sintomas do Autismo na infância

Sintomas do Autismo nos primeiros meses de vida:

– Ausência de choro em solidariedade a outro bebê.

– Desatenção à voz humana.

– Preferência por objetos, perante à face humana.

– Não há preferência entre um rosto sorridente, triste ou bravo.

– O olhar não acompanha o afastamento da mãe.

– Ausência de sons vocais.

– O bebê não olha nos olhos da mãe durante a amamentação.

– O bebê não imita ações humanas como sorrir, bocejar ou mostrar a língua.

– O bebê não estende os braços para pedir colo.

 

Sintomas do Autismo no 1º ano de vida

– Não procura pelos pais, enquanto os chama verbalmente.

– Não dá “tchauzinho”.

– Ainda não pronunciou nenhuma palavra compreensível.

– Movimenta-se sem uma direção determinada.

– Não indica nenhum desejo.

– Não apresenta curiosidade pelas pessoas.

 

Sintomas do Autismo aos 2 anos:

A partir do segundo ano os sinais ficam um pouco mais evidentes.

– A criança costuma não indicar desejos e quando o faz, usa a mão de terceiros para apontar.

– Tem dificuldade em prestar atenção quando lhe apontam um objeto.

– Não atende quando lhe chamam.

– Não consegue demonstrar as emoções através de gestos e expressões faciais.

– A criança é vista como “independente”.

– A criança busca se isolar dos demais.

– Apresenta dificuldade durante festas e em ambientes com ruídos.

 

Sintomas do Autismo entre 3 e 5 anos:

Normalmente a partir dessa faixa etária a família já percebeu que algo está diferente e passa a buscar orientação.

– Comumente a criança já apresentou atraso na fala e ao frequentar a escola, surgem reclamações sobre seu comportamento.

– Em alguns casos, estava indo tudo bem e a criança subitamente tem a fala suspensa.

– 50% dos autistas não desenvolvem a linguagem até essa fase.

– Ausência de contato visual, ou não o fazem de maneira eficaz.

– Expressões faciais escassas.

– A criança não aponta.

– Age como se não ouvisse.

– Apenas uma minoria compreende ordens complexas.

– Costuma brincar com partes de brinquedos.

– Fascinação por objetos que giram.

– Enfileira brinquedos.

– Algumas crianças brincam de forma adequada, porém têm dificuldade em brincar com outra criança da mesma idade. Estabelece uma rotina para si e para os outros.

– Desgosto em mudar trajetos e a mobília da casa.

– Sensibilidade a alguns tipos de sons.

– Recusa alimentos com texturas diferentes.

– Dificuldade em fazer a transição de alimentos pastosos para sólidos.

– Dificuldades com texturas e etiquetas de roupas.

 

Sintomas do Autismo na vida adulta:

– Falta de jeito ao se relacionar com os demais.

– Comportamentos repetitivos.

– Dificuldade em conversar.

– Dificuldade em fazer ou manter amizades íntimas.

– Desconforto durante o contato visual.

– Desafio ao lidar com emoções. 

– Interesse extremo em um tópico em particular.

– Monólogos frequentes sobre o mesmo assunto ou assuntos.

– Hipersensibilidade a sons ou cheiros que não parecem incomodar os outros.

– Preferência por atividades solitárias.

– Problemas para ler as emoções dos outros.

– Dependência de rotinas diárias e dificuldade em lidar com mudanças na rotina.

– Ansiedade social.

 

Quais são os tipos de autismo?

Síndrome de Asperger

A síndrome de Asperger está na extremidade mais branda do espectro autista, pois a inteligência pode ser mais alta e a capacidade de realizar as atividades diárias é preservada. No entanto, a dificuldade na interação social é muito comum.

 

Transtorno invasivo do desenvolvimento

Esse diagnóstico incluía a maioria das crianças com autismo mais grave do que a síndrome de Asperger, mas não tão grave quanto o transtorno autista.

 

Transtorno autista

Este termo mais antigo era usado para diagnosticar pessoas com os mesmos sintomas da síndrome de Asperger e do Transtorno invasivo do desenvolvimento, com um nível mais grave.

 

Transtorno desintegrativo da infância

Esse era o diagnóstico para os casos mais graves do espectro — crianças que se desenvolvem normalmente e depois perdem as habilidades sociais, de linguagem e cognitivas, geralmente entre 2 e 4 anos. 

 

Quais os principais níveis de autismo?

Além dos diferentes tipos de autismo, também existem variações em relação aos níveis de gravidade. Eles são:

Nível 1 (Leve)

Apresentam dificuldades para iniciar a relação social com outras pessoas e podem ter pouco interesse em interagir com os demais, apresentando respostas atípicas ou insucesso a aberturas sociais. Em geral, apresentam dificuldades para trocar de atividades e problemas de planejamento e organização.

 

Nível 2 (Médio)

Podem apresentar um nível um pouco mais grave de deficiência nas relações sociais e na comunicação verbal e não verbal. Têm limitações em iniciar interações sociais e prejuízos sociais aparentes mesmo com a presença de apoio.

Além disso, são mais inflexíveis nos seus comportamentos, apresentam dificuldades com a mudança ou com os comportamentos repetitivos e sofrem para modificar o foco das suas ações.

 

Nível 3 (Grave)

Nesse nível, existem déficits bem mais graves em relação à comunicação verbal e não verbal, além de dificuldades notórias para iniciar uma interação social, com graves prejuízos de funcionamento.

Também apresentam dificuldade extrema em lidar com a mudança e com comportamentos repetitivos, o que interfere de forma mais acentuada no seu funcionamento. Ainda contam com grande sofrimento para mudar o foco das suas ações.

 

Como é feito o diagnóstico? 

O diagnóstico do transtorno do espectro autista é clínico e avaliado por meio dos comportamentos e desenvolvimento da pessoa. É importante procurar um especialista o mais rápido possível em caso de dúvidas, para que o diagnóstico seja feito rapidamente. Assim, é possível começar o tratamento e acompanhamento do paciente o quanto antes, contribuindo para o desenvolvimento e qualidade de vida.

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