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Cinco mulheres inspiradoras e por que você deve conhecê-las

Há Por Anônimo as 19:41 - 17/03/2021 Beleza

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No mês da Mulher, apresentamos uma lista com nomes de personalidades do nosso tempo que se entregaram na luta por um mundo menos machista e mais harmonioso 

O Dia Internacional da Mulher é celebrado no dia 8 de março. Mas deveria ser comemorado diariamente, porque a atuação feminina em todas as atividades humanas tem se mostrado fundamental para reescrever a História. Que foi e ainda é, infelizmente, marcada muitas vezes pela tentativa de restringir o papel feminino ao de coadjuvante de um mundo conduzido por homens. Mas é essa mesma ‘História’, com ‘H’ maiúsculo, que mostra que são elas que conseguem, enquanto derrubam as barreiras do machismo, se posicionar diante de causas humanitárias que transformam a realidade e fazem do mundo um lugar melhor para se viver.

Conheça cinco mulheres que, mesmo em um mundo que parece feito só para o sexo masculino, subverteram a realidade e fizeram de sua luta pelo reconhecimento do poder feminino sua razão de viver. E que nunca desistiram de dizer, a todo instante, que o lugar da mulher é onde ela quiser.

Marta

Eleita seis vezes a melhor jogadora do mundo, Marta é a síntese da luta e da conquista feminina. Nascida em Dois Riachos, no interior pobre de Alagoas, se entregou à vontade de ser jogadora de futebol, driblando o preconceito como quem dribla adversárias. Por estar muito acima do nível das suas colegas, ainda na infância passou a disputar ligas amadoras em times formados por meninos – nessa época, jogava descalça e, por ser melhor também que os garotos, era alvo de preconceito por parte deles. Sua habilidade a levou às categorias de base do CSA, principal clube de Alagoas. Aos 14 anos, foi contratada pelo clube carioca Vasco da Gama e se tornou profissional. Desde então, defendeu 11 equipes, como o Santos, e  outros na Europa e Estados Unidos.

Pela seleção brasileira, é bicampeã panamericana (2003 e 2007), e venceu três vezes a Copa América (2003, 2010 e 2018). Foi ainda vice-campeã da Copa do Mundo de futebol feminino em 2007 e foi medalha de prata por duas vezes nas Olimpíadas de 2004 e 2008.  Atleta do Orlando Pride desde 2017, é colega de equipe da namorada, a jogadora norte-americana Tony Pressley. Na última Copa do Mundo de Futebol Feminino, protestou contra a diferença gritante de salários entre as atletas do futebol feminino e os jogadores da modalidade masculina. Com a camisa amarela, fez mais gols que Pelé.

Angela Davis

Se tem uma coisa que Angela nunca fez foi baixar a cabeça. Filósofa, professora e escritora norte-americana, foi uma das líderes da luta pelos direitos da população negra que eclodiu nos anos 1960 nos Estados Unidos. Por defender a igualdade entre negros e brancos, e lutar contra a política segregacionista em seu país de origem que fazia vista grossa ao espancamento e assassinato de homens e mulheres negras, foi acusada de envolvimento com organizações criminosas e presa em outubro de 1970. Solta 1 ano e seis meses depois, se tornou o símbolo da luta por direitos civis em um país que até hoje ainda faz vítimas do racismo.

Autora de uma dezena de livros, Angela é também conhecida por sua luta contra a discriminação de gênero e a relação entre violência sexual e racismo como herança da escravidão. 

Greta Thunberg

Em 2018, com apenas 15 anos, Greta se viu liderando protestos pela causa climática em frente ao parlamento sueco. Ela ganhou as páginas dos jornais de todo o mundo por sua preocupação com as mudanças climáticas causadas pelo descaso com quem as autoridades globais lidavam com o tema. Um ano depois, estava diante do auditório da Organização das Nações Unidas (ONU), falando a líderes das principais nações do planeta sobre os crimes cometidos contra o meio ambiente. Hoje, com apenas 18 anos, a menina nascida em Estocolmo é a principal voz na luta pela preservação dos recursos naturais e contra o aquecimento global. 

Diagnosticada com a síndrome de Asperger, transtorno do espectro autista que pode gerar dificuldades de comunicação e interação, Greta não se curva ao ódio das redes sociais, daqueles que insistem em negar a devastação proporcionada pela ganância de indivíduos, políticos e organizações. A jovem conta com mais de 10 milhões de seguidores no Instagram e mantém seu ativismo o tempo todo, como quem entendeu que é preciso fazer algo pelo planeta terra antes que seja tarde demais.   

Malala

Em 2012, Malala foi baleada na cabeça por talibãs ao sair da escola. Ela tinha apenas 15 anos. Tudo porque havia se manifestado contra a lei da cidade onde nasceu, Mingora, no Paquistão, que proibia as mulheres de estudar. A determinação foi dada pelo lider talibã local em 2008. O pai dela, então dono de uma escola, foi perguntado por um jornalista se algum estudante estaria disposto a falar sobre a proibição. Foi então que ela decidiu, de maneira anônima, iniciar o blog “Diário de uma estudante paquistanesa”. Na página, escrevia sobre seu amor pelos estudos e os obstáculos que enfrentava em sua terra natal para frequentar a escola. Logo sua identidade foi descoberta, e ela passou a ser requisitada por emissoras de TV e jornais para falar sobre o tema. Algo que foi visto pelo poder local como uma afronta ao Islã.

Depois da tentativa de assassinato, Malala foi operada e transferida para a Inglaterra. Recuperada, e reconhecida por sua luta pelos direitos das mulheres em ter acesso à educação, ela ganhou o Prêmio Nobel da Paz, com apenas 17 anos – a mais jovem a conquistar a honraria. Hoje, vive com sua família no Reino Unido, sonha em voltar ao Paquistão para tentar mudar a realidade que oprime as mulheres, e escreveu o livro “Eu sou Malala”, em que conta sua história de enfrentamento à intolerância e busca pelo empoderamento feminino.

Margareth Dalcomo

É impossível falar de combate à pandemia da Covid-19 sem citar o nome de Margareth Dalcomo. Pneumologista e pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz, doutora Margareth continua ativa na luta contra a desinformação sobre os cuidados que se deve ter contra o coronavírus e a necessidade urgente de vacinação – e isolamento social, enquanto a vacina ainda não está disponível para todos. Eleita a Mulher do Ano de 2020 pelo jornal O Globo, ela não desistiu nem mesmo depois de ter sido infectada pela Covid-19: em isolamento e diante de uma neuropatia viral causado pela doença, que lhe atacou o movimento de uma das mãos, seguiu oferecendo informações científicas de modo claro e didático à população, e desempenhando seu papel de pesquisadora na busca pela solução contra esse mal, que infelizmente já levou mais de 270 mil vidas só no Brasil. 

Recuperada, doutora Margareth segue na linha de frente do combate à Covid-19 e à desinformação sobre a doença, que é quase tão letal quanto o próprio vírus. Ela foi a segunda vacinada pela Fiocruz no dia 23 de janeiro deste ano. 

Em meio a suas rotinas, lutas, obstáculos e sonhos, toda mulher precisa de um tempo para cuidar de si, da sua saúde mental e física, além de buscar um estado de bem-estar, cuidando do seu corpo, pele e cabelos, mantendo sua rotina de cuidados pessoais em dia. Em março, para comemorar o Dia Internacional das Mulheres, estamos com diversas ofertas muito especiais. Aproveite, acesse nosso site e confira.

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